Alguns mitos trazem que as Salamandras ensinaram o ser
humano antigo a usar o fogo. O conceito de Elemental, e o termo Salamandra, foi
declarado por Paracelsus que foi um grande físico no século XVI. Desde então,
essa atribuição às Salamandras começou a ser usada pelos que faziam parte da
Rosacruz e pelos Alquimistas.
ORIGEM:
A Salamandra “real” (Salamandra salamandra) é um ser
que hiberna em troncos, sendo conhecidas pelos antigos por serem acordadas
quando jogadas no fogo e então elas iriam – aparentemente – “surgir” por entre
as chamas. Os povos dos vilarejos de tempos passados, quando tocavam fogo em
árvores e viam as salamandras acordarem e saírem dos troncos, deduziam –
inocentemente – que o fogo havia dado vida àquelas criaturas (não percebendo
que elas fugiam dos troncos para se salvar), e está é a conexão delas com o
Elemental Salamandra.
Comumente conhecidas como “St. Elmo's Fire”,
Salamandras poderiam produzir campos elétricos de energia e às vezes até
criando órbitas brilhantes de fogo. É acreditado também que as Salamandras
poderiam causar nos seres humanos ondas de emoção e energia poderosíssimas, por
isso são bastante reverenciadas em rituais mágicos. Entretanto esse poder é
também temido, pois as emoções causadas são excessivamente apaixonantes e
fortes para meros mortais. Os magos que usam estes seres para o mal devem tomar
cuidado com a responsabilidade que isto traz, pois tais seres procuram por
livre-arbítrio e quando usados para o
mal fazem questão de punir o praticante na mesma medida de crueldade que
ele obrigou a Salamandra usar em sua vítima. Para tornar-se “rei dos elementos
ocultos” ou senhor(a) deles a ponto de utilizá-los em Magia Negra, é bastante complicado, tendo que passar por provas de
coragem, mostrando que não teme o fogo enfrentando um incêndio, atravessando
alturas enormes se equilibrando sobre um tronco de árvore, escalar uma montanha
numa tempestade e nadar numa cachoeira forte ou num redemoinho gigante. A força
do fogo, todavia, não deve ser vista como maligna e destruidora, porque não é
bem assim; toda magnificência e corrente energética produzida pelas Salamandras
podem ser utilizadas por causas boas em feitiços ou orações, sendo inclusive
uma coisa boa ofertar oferendas a estes Elementais.
Outros contos anciãos, dizem que as
Salamandras vivem em vulcões. Um vulcão inativo indica Salamandras contidas ou
adormecidas. A erupção se dá por conta da ocorrência da ira das Salamandras e
suas línguas de lava vêm para lamber tudo que se meter em seus caminhos.
FORMA E APRESENTAÇÃO:
Quanto a sua forma, há divergências. Alguns
creem que elas se apresentam como lagartos vermelhos e pretos, outros acreditam
que elas podem aparecer na forma de humanos magros em vulcões. Segundo *Monica
Buonfiglio: “elas vivem no éter atenuado, sem formas definidas, não passando de
contornos esfumaçados. (...) Até mesmo quando acendemos um fósforo podemos
sentir sua presença”.
As Salamandras são vistas pelos humanos como
devastadoras num incêndio, mas para a natureza elas estão apenas felizes e
dançando com suas chamas sobre a floresta, sendo apenas parte de um ciclo
infinito de morte e vida e não seres malévolos e lesivos como podem pensar.
As Salamandras, também são muitas vezes
associadas aos signos do fogo. Aqui estão algumas características relativas ao
fogo e às Salamandras, sendo particularidades simbólicas para esses seres:
- Sufocantes
- Festivos
- Vivos
- Audaciosos
- Apaixonados (e apaixonantes)
- Impetuosos
- Comandantes
- Selvagens
- “Energizantes”
(energéticos).
- Poderosos
- Autoritários
* “Histórias, Dicas e Magias” (Volume
2).
Fonte 1
Outro: "Dogma e Ritual de Alta Magia" - Eliphas Lévi
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