Fiz uma pesquisa sobre a lenda de Ísis e Osíris, e devo
alertar que talvez achem um material diferente sobre a história em cada site,
pois existem muitas divergências de ideias sobre tal história. Eu procurei pesquisar
as mais “corretas” se assim podemos dizer, pois é uma lenda muito antiga, e fiz
uma síntese de um conjunto de versões sobre a mesma:
A deusa Ísis (conhecida pelos egípcios como Aset), é filha
de Nut (a senhora dos mistérios) e Geb. A sua intensa história com Osíris (deus marido
de Ísis, que também era um rei) começa quando ele é morto por seu próprio
irmão: Set (ou Seth). O corpo de Osíris foi colocado dentro de um cesto e
jogado ao Rio Nilo.
Ísis, ao saber das notícias sobre seu marido, arrancou um
fio de seus fios cabelo e colocou numa manta de luto que, assim como a cidade,
possui o nome de “Copto”. Ela descobriu
que o cesto havia sido levado com o mar até um lugar chamado Byblos, e que as
ondas deixaram-no sob uma Érica (árvore).
A Érica, uma planta adorável, cresceu muito rápido e muito grande, agregando,
assim, o cesto a si mesma. O rei do lugar, atônito pelo tamanho da planta,
cortou a moita que escondia o sarcófago de vista, mandou que fizessem um pilar
para seu teto do tal material.
Eles contam que quando Ísis soube disso tudo por um sopro
divino de honra, ela foi a Byblos, e sentada ao lado de uma fonte, abatida e
chorosa, não dava uma palavra a ninguém, mas saudava e fazia amizade com os servos
da rainha arrumando os cabelos dos mesmos e inserindo em seus corpos um perfume
maravilhoso que vinha de si mesma; quando a rainha viu seus servos de novo, ela
desejou conhecer a estranha; da qual o cabelo e corpo exalavam um perfume estonteante;
e assim foi feito, e Ísis uma vez íntima da rainha tornou-se ama de seu bebê.
Dizem que Ísis dava de mamar à criança colocando, ao invés
do mamilo, o dedo na boca dele, e à noite ela retirava as partes mortais do seu
corpo. Ela se transformou numa andorinha,
voou até a rainha percebê-la, a mesma chorou quando viu o menino pegando fogo,
então Ísis retirou a imortalidade do bebê. Então a deusa, se manifestando,
pediu pelo pilar do teto e removendo com facilidade, cortou a Érica que o
prendia. A planta se agarrou a um pano de linho derramando perfume sobre o mesmo,
o pano foi entregue ao rei, e até os dias atuais as pessoas de Byblos veneram
essa madeira preservada no templo de ísis.
Alguns estudiosos sugerem que as primeiras imagens da Virgem
Maria com o Menino Jesus tenham sido inspiradas na imagem de ísis dando de
mamar à criança.
Ísis encontrou o corpo de seu marido e o levou de volta ao
Egito, só que chegando lá, seu cunhado mais uma vez teve acesso ao corpo, dispersando
o mesmo em 14 partes pelo Egito, fora do alcance de Ísis. Seguindo em intensa
busca, ela encontrou 13 das 14 partes, desde que seu falo havia sido comido por
um peixe. Então ela criou outro falo feito de ouro e cantou uma música ao redor
de Osíris até ele voltar a vida, concebendo assim seu filho Horus. Sobre esta
parte da história existem algumas divergências: É acreditado, também, que Ísis tenha
deixado o corpo morto do marido a boiar pelo Nilo até que ele ressuscitasse.
Osíris, assim, podia ser clamado “Senhor da Morte” e da “pós-vida”.
É de importância acrescentar que alguns autores costumam
comparar a história de Osíris com a de Jesus Cristo, por conta de se tratar de
um deus salvador morrendo, depois sendo batizados pelas águas e voltando a vida
mais uma vez. De qualquer forma, existem opiniões contrárias, também, que afirmam
não haver relação alguma entre as histórias.
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